O Bruno consegue sofrer mais com isso do que eu. Tem noites que ele não consegue dormir, acorda espirrando, toma café espirrando, toma banho espirrando e quando nos encontramos novamente, a noite, ele ainda está espirrando. Quase um tique nervoso.
Nossa casa é linda, um apê maravilhoso, mas quase não bate sol e é de frente para o lago e para uma mata. Ou seja, é super úmido.
Quando nos mududamos pra cá, a gente já sabia que os armários estavam meio mofados. Lala e eu, inclusive, lixamos tudo e passamos selador. Mas agora cá estou eu, tirando tudo e pondo em malas para jogar o armário fora. Não vai ter recuperação.
Eu tentei de tudo: fiz pátina, deixei as portas abertas, ignorei a situação. Mas não teve jeito, segunda o marceneiro vem aí para levá-lo embora e botar outro no lugar (mas vou tentar dar outro uso para algumas de suas partes e depois eu mostro aqui as invenções).
Quando eu tirei tudo de dentro fiquei chocada com duas coisas:
Primeiro: cabuloso como estava mofado o bichinho. Toda a comunidade fungocínia está residindo na madeira velha do armário.
Segundo: como eu tenho coisas! Puxa vida, porque juntamos tanto?
Para quem duvida o tanto de trem que estava meu guarda-roupa, saca só a foto do montinho que se formou na sala.
Para que ter coisas demais para espaço de menos? Por que acumular tanto se não usamos tudo?
Então é isso, exercício do desapego já. Vou separar tudo em 3 pilhas:
- o que uso muito e vai ter continue
- o que vai virar projetos de costura e vai passar de fase
- e o que vou dar game over.
Você poderá gostar de
Nenhum comentário:
Postar um comentário