terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estilo no trabalho

Dizem que o ano só começa depois do carnaval, mas o meu já está a todo vapor faz tempo. Nesses inícios de ciclo eu sempre quero caprichar, ter a impressão de que estou de fato começando algo novo.

Uma dica é dar leveza a coisas e situações que normalmente podem parecer tensas e sérias, como a mesa de trabalho.  Então não faz mal  dar uma colorida nelas, né? Sobretudo se temos de trabalhar em ambientes que a sobriedade predomina a maior parte do tempo.

Portanto, toques românticos para proteger o laptop vão bem...


... e alegria para proteger os lanchinhos de toda tarde melhor ainda!


Que tal trabalhar cheia de estilo, hein?




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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tempo é dinheiro? Nananinanão.


Em diversos momentos eu tenho a sensação de que preciso fazer muito esforço para me manter centrada naquilo que acredito, várias vezes sinto que os meus princípios e valores não são os dominantes na nossa sociedade e são testados a todo instante.

Em uma cidade como a que moro, Brasília, dinheiro e poder são assuntos recorrentes nas conversas de amigos, de trabalho e até de butiquim. É a capital do Brasil, o centro do governo, concentração de muito poder. 

Muitas vezes, quando conhecemos alguém por aqui, em vez de investigarmos seu humor, seu gosto musical, os lugares que já viajou, a primeira coisa que perguntamos é: "onde você trabalha?". E isso determina a direção da conversa. 

Claro que não é sempre ou em qualquer ocasião, mas eu tenho ficado impressionada como tem sido cada vez mais frequente. E uma coisa eu tenho percebido:

As pessoas preferem ter dinheiro a ter tempo. Preferem ter poder a aprender. Preferem acumular a dividir. E isso me deixa muito triste.

É comum pessoas taxarem as outras de "acomodadas" quando essas decidem buscar algo diferente de salários maiores em suas vidas profissionais. Talvez seja difícil entender que muita gente se motiva por outras coisas, né?

Passando boa parte da nossa vida no trabalho, nossa energia criativa é basicamente investida na profissão. Então, pessoal, parece óbvio, mas não tanto assim: vamos buscar paixão, não só dinheiro. Não passem a vida reclamando do trabalho que têm só porque ele te dá segurança financeira. Não tenham como objetivo profissional a aposentadoria, pelamor!

Eu sei que devem ter pessoas que olham pra mim e têm pena por eu não ter uma salário altíssimo, por eu ser artista, por gostar de costurar. Mas sou eu quem fica com vontade de sacolejá-las para que não se arrastem na vida, para que se divirtam, aproveitem a juventude, as pessoas que amam e as coisas que dão alegria.

Claro que eu enxergo a importância do dinheiro e da segurança, óbvio que não quero ser pobre nem completamente instável. Só o que estou dizendo é que acho tempo e paixão muito mais valiosos do que grana, sem dúvida.  E acredito que ambientes um pouco instáveis são mais criativos e produtivos. E fiquei muito feliz quando entendi isso.

Por isso, mais uma vez eu vou dizer (bem alto, para meu coração escutar também): arrisquem mais, abram mão do excesso e não se deixem contaminar por esse padrão consumista e desequilibrado no qual vivemos. É furada.





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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As águas vão rolar


Mesmo que eu tente me aquietar
E pense em não ir
É só fevereiro chegar
Que a euforia toma conta de mim

Hoje vi na previsão
Que vai chover confete
Pelo sim ou pelo não
É melhor que canivete

Engenheiro é bailarina
Advogada, o pierrô
Dona de casa é columbina
E o estudante vai de robô

Nessa vida, o essencial
É celebrar a alegria
Então dê licença, é carnaval
Vou vestir minha fantasia

Fotografias FARM

Queridas columbinas,
Vou tirar miniférias para ver Peri beijar Ceci.
Mas não fiques tristes que essa milonga é toda sua. Passeie por aí, se entregue à imaginação e deixe as águas rolarem.

Se quiser fazer sua fantasia, ainda dá tempo, vai!
Mas se a ideia é aproveitar o feriado descansando, que tal aproveitar o dia com um piquenique?
Ou então, faça projetinhos na máquina de costura, melhor brinquedo sempre!






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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ô abre asas, que eu quero passar


E no último episódio do Baticundum, a fantasia mais fofinha de todas: a de passarinha!
Como todos podemos constatar, sou super empolgada com o carnaval e com as possibilidades de exercer meu lado lúdico em tempos tão engessados como os de hoje. 

Achei essa asa linda por acaso e tive certeza que queria uma para chamar de minha. Na mesma hora comecei a desenhar, traçar, cortar e costurar.

Então com vocês, as asas da passarinha!


Antes de fazer qualquer coisa, resolvi rabiscar meu caderninho de projetos para entender melhor como eu faria as asas. Medi minhas costas e resolvi fazer asas de 70 centímetros de altura e largura, com penas de 10 centímetros de altura por 7 centímetros de largura (veja desenho abaixo).



Base da asa
Cada asa tem como base uma espécie de triângulo isósceles, com dois lados medindo 70 centímetros e o lado maior arqueado.
A partir dessas medidas, corte dois tecidos (eu usei brim) para servir de suporte para as penas. Pronto, contenha a ansiedade e vamos para a segunda etapa.

Penas
Depois de decidir o tamanho das penas, cortei moldes de papel para só então traçá-las em feltros de cores diversas. Dá para cortar uma carreirinha de penas, até onde permitir a largura do feltro.

Daí, alfinete as fileiras de penas na base da asa e comece a costurá-las (1), Comece de baixo para cima, a fim de que as penas fiquem sobrepostas umas às outras (2).
Então, vá costurando até o topo (3).



Para prender uma asa na outra eu costurei um viés na parte superior de cada asa, deixando as quinas das duas bem juntinhas.

E voilá! Asas, voos e imaginação no ar!


Você ainda pode bombar sua passarinha com bicos, máscaras, penachos. Deixa sua criatividade fluir e aproveite o carnaval!



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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Verão para nossos pés também

Um dos lugares do corpo que mais sinto calor é o pé! Se o dia está muito quente, meus pés já começam logo a sentir e eu fico agoniada para refrescá-los.
Por isso que no verão o chinelo de dedo é companhia quase obrigatória!

Mas é inevitável que um dia ele se arrebente, né? Outro dia, um dos meus chinelos favoritos arrebentou e eu fiquei com dó de jogá-lo fora. Então esbarrei com essa ideia linda e decidi reaproveitar a carcaça do meu chinelo e continuar desfilando com ele por aí.

Quem se lembra da trança de 5 pontas, feita com camiseta velha? Então, recolha os retalhos que sobraram e vamos botar a mão na massa!

1. Com tiras fininhas da camisa, faça a trança do tamanho correspondente ao dobro da distância da ponta do dedão ao seu calcanhar.
2. Costure uma ponta na outra e apare as sobras.
3. Passe a trança por dentro do buraco superior do chinelo. 
4. Se a ponta da tira original ainda estiver por perto, costure-a na trança. Ela ajuda a prendê-la. Se não tiver, é só dar um nó e depois nivelá-lo.


5. Separe outras duas tiras. Elas servirão para segurar a trança nas laterais.
6. Dobre-as ao meio e envolva a trança, uma de cada lado, mais ou menos perto dos outros dois buracos do chinelo.
7 e 8. Passe as pontas das tiras pelo burado e dê um nó. Nivele-o, retiranto excesso de tecido, para que não pareça que você tem uma pedra no sapato.


Então... voilá! Ex-chinelos arrebentados que agora são como novos e originais! Assim que é bom, né?





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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Baticundum - a fivela de frutas da Carmen Miranda


Para que uma homenagem à Carmen Miranda fique completa, é preciso ter um balangandã na cabeça, certo?

E não pode ser qualquer balangandã, pois ela ficou conhecida no mundo todo por aquela xepa toda que carregava na cabeça, né?

Então desce banana, maçã, laranja, pera e uva que a gente vai pedir passagem!

E sabe o que tem de muito legal na nossa cestinha de frutas? Ela é tipo uma fivela! Ou seja, você pode usar o turbante com ou sem ela. Oba!

Para fazê-la, temos que arrumar um potinho de sorvete, daqueles iguais aos yogovasos, e umas frutinhas de isopor (que vou dizer que, pelo menos aqui em Brasília, não foram tão fáceis de encontrar).
Além disso, vamos usar: fita dupla-face, cola quente, um pedacinho de feltro e uma fivela tipo "bico de pato".



Então é mão na massa!

1. Cole um pedaço de fita dupla face no lado avesso do tecido que você escolheu para cobrir sua cetinha.

2. Corte a base do pote de sorvete, deixando-a com uma altura de 1,5 cm. Retira a proteção da fita dupla-face e cubra a parte externa dessa base.

3. Com ajuda da cola quente, vá montando suas fritunhas, tentando equilibrar as cores e as formas.

4, 5 e 6. Recorte um círculo de feltro e cole-o sob a cesta. Espere secar. Então cole a parte superior da fivela no centro do feltro.


Daí, para que a cestinha fique bem presinha na sua cabeça, encaixe a fivela entre o turbante e seu cabelo.


E pronto, mulherada! Pode ir confiante que Carmen Miranda é tendência no carnaval, hahahahaha.


Yes, nós temos bananas!



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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Baticundum - o turbante da Carmen Miranda


O Brasil é conhecido pela diversidade cultural, pela irreverência, pela informalidade e pela alegria. E um dos maiores ícones dessa alegria toda já é tradição no meu carnaval: a Carmen Miranda
Todos os anos eu homenageio a pequena notável, já é um hábito que eu adoro cultivar. E hoje vou mostrar pra vocês como eu faço um pedacinho da minha fantasia.



Tem bata rendada, pulseira de ouro, saia engomada e sandália enfeitada. Mas o escolhido do dia é o símbolo maior da baiana: o turbante!
** No próximo post eu ensino o arremate: a cestinha de frutas.

Presstenção que não é difícil, tá?

Primeiro você escolhe um tecido bem bonito: pode ser renda, chita ou lurex. O importante é que seja digno da rainha! Eu escolhi um lamê douradaço, sente o brilho!


1 e 2. Recorte 4 pedaços do tecido em formato oval (como o da foto).
** O comprimento varia de acordo com a circunferência da sua cabeça (a minha tem 56cm) e será um pouco menor do que esta medida (pois no final colocaremos um elástico).

3. Posicione um pedaço sobre outro, lado direito com lado direito (ou seja, o avesso para fora). Costure-os, deixando uma pequena abertura para virá-los.

4 e 5. Já com o lado direito para fora, costure a abertura que sobrou. Serão formadas duas fitas ovais.


6. Então, sobreponha uma fita à outra, formando um "X".

7. Faça duas argolas unindo as pontas das fitas, em sentidos opostos, como se fossem elos de uma corrente. Costure essas pontas.

8. Prenda-as com um pedacinha de elástico (verifique na sua cabeça quantos centímetros faltam para que as pontas do turbante se alcancem).

9. Tcharam!


É ouro demais, meninas!


** Aguardem a continuação dessa fantasia, com a cestinha de frutas!



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